terça-feira, 5 de julho de 2011

III PERÍODO

AVALIAÇÃO DESCRITIVA – II BIMESTRE/2011

“A aprendizagem da criança se dá pelas interações com outras crianças de seu ambiente, que determina o que por ela é internalizado. A criança vai adquirindo estruturas lingüísticas e cognitivas, mediado pelo grupo”.

(vygotsky-2007)

No decorrer do 2º bimestre a obteve um bom desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento. Na maioria das atividades demonstrou-se interessada e dedicada em concluí-las com capricho.

Participa das rodas de conversa contribuindo com suas idéias e opiniões e, em muitas vezes faz relatos de seu dia-a-dia, mostrando-se desinibida perante o grupo. Durante as nossas conversas em sala ela sabe ouvir e respeitar as idéias e opiniões de seus amigos.

Nas atividades que despertam o raciocínio lógico e matemático a Carolina faz uso do material concreto para sua melhor compreensão. Consegue comparar e ordenar algarismos de grandeza menor (números até vinte), bem como relacionar símbolo numérico à quantidade. Compreende os conceitos matemáticos como: alto/baixo, grosso/fino, grande/pequeno e maior/menor.

Reconhece características e nomeia diferentes formas geométricas, tais como: quadrado, triângulo, círculo e retângulo. Seus desenhos possuem formas claras ampliando seus detalhes a cada desenho. Demonstra satisfação nas atividades de tinta, cola colorida, argila entre outros materiais oferecidos.

Também ocorreu os preparativos para festa junina. Com realização de atividades com colagem de bandeirinhas, utilizando guache na decoração e montagem de mural do nosso arraia, decoramos nossa sala na contagem regressiva para o grande dia. Nossos ensaios foram cheios de alegrias e movimentos juntamente com toda a escola, as crianças puderam conhecer e explorar os movimentos de cada coreografia que era construído, ficando ainda mais animada para o grande dia.

A Carolina comunica-se com espontaneidade perante o grupo realizando as atividades com motivação e alegria. Amplia suas potencialidades utilizando diversos gestos e ritmos corporais nas suas brincadeiras, jogo, dança e cantos.

Possui bons hábitos higiênicos e cuidados com seus pertences. Alimenta-se bem durante o lanche. Não aceita furtas.

Gosta de brincar com todos os amigos da sala não tendo um amigo em especial para brinca a Lívia. Às vezes escolhe um determinado grupo, mas logo volta a brincar com todos.

Com relação a sua coordenação, não apresenta problemas e transcorre naturalmente.

Que bom compartilharmos do seu progresso!!

Atenciosamente: professora JACI

Com carinho!!!!!

INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

Jaci Elisia De Sousa Nunes

Profª Celi Terezinha Wolff

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso de Pedagogia (NFD 0081) Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil

12/04/08

RESUMO

A declaração universal dos direitos da criança estabelece que todas, devem ter condições de um desenvolvimento integral, sendo lavados em consideração os melhores interesses das crianças. Na sociedade atual a criança de escolas com a intenção de socialização está vinculada à construção social da infância. As leis referentes à educação das crianças de 0 a 6 anos da Constituição Brasileira atual pode ser considerado o princípio para sua construção. Aos poucos a infância vai se tornando uma categoria social com um estatuto próprio, abrindo espaço para a institucionalização da infância, como uma questão da modernidade. Ainda falando da socialização das crianças Esse conceito pode ser abordado tanto a partir da sociedade e dos agentes socializadores, tais como a educação infantil.

Palavras-chave: Criança; Educação; Sociedade.

1 INTRODUÇÃO

A declaração universal dos direitos da criança estabelece que todas, devem ter condições de um desenvolvimento integral, sendo lavados em consideração os melhores interesses da criança.

Decidimos um currículo, uma metodologia, um modo de agir, baseados em nossos pensamentos e conclusões sobre a criança. Nestas poucas linhas que se segue é feito uma abordagem, ainda que superficial sobre propostas para a educação infantil.

A partir de estudos tem-se percebido a criança como um sujeito histórico-social, mas ainda estamos longe de ter uma prática que veja as crianças como realmente capazes de participar desse processo não como seres ativos, mas como pessoas atuantes, são abordagens que mostram a necessidade de sairmos dos discursos sobre a infância e passarmos a uma investigação da situação da infância.

2 O PAPEL DA ESCOLA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Na sociedade atual a criança de escolas com a intenção de socialização está vinculada à construção social da infância.

Hoje há um consenso de que os primeiros anos de vida da criança são fundamentais para o seu desenvolvimento. No entanto, isso não pode ser levado em conta buscando apenas a possibilidade de a criança ser bem sucedida no futuro, mas, buscando oferecer espaços onde possa viver sua vida de hoje, de maneira plena. Reforçando essa idéia afirma Áries (1981, p.187):

A educação infantil surge como um direito da criança e dever do estado em complementação à ação da família. Entendendo a educação infantil como direito da criança e dever do estado, é preciso levar em conta a necessidade de que esse direito seja contemplado através de uma educação de qualidade.

Vivemos um tempo de conquistas, para a educação infantil que busca ser democrática e de qualidade para todas as crianças. As leis referentes à educação das crianças de 0 a 6 anos da Constituição Brasileira atual pode ser considerado o princípio para sua construção. Antes de 1988, as políticas públicas para a infância no Brasil são marcadas principalmente pela idéia de amparo e de assistência.

Uma escola de qualidade leva em consideração a criança enquanto sujeito de direitos, que tem uma história a ser contada e que pode olhar de forma crítica o presente, com um olhar infantil, e a partir disso inventar um futuro melhor, diferente.

Além disso, tem a formação do profissional em educação infantil. Não deve ser uma imposição, mas um direito da criança de ter um professor que tenha acesso à cultura e ao conhecimento como um direito seu também sobre isso Freitas (1995, p.58):

Um professor que se coloca no ponto de vista da criança, aprende com ela a dar um novo sentido ao mundo que a cerca, entende as crianças enquanto cidadãs, pessoas capazes de produzirem cultura à medida que se apropriam de si mesmas e da própria cultura. Creio que esta seria uma escola que entenderia aos reais interesses das crianças, porque levaria em conta o seu ponto de vista.

Embora as crianças existam em todas as sociedades, e tenham sido objetos de estudos em diferentes épocas, a socialização das crianças como um conceito a ser levado em conta, é algo recente. Aos poucos a infância vai se tornando uma categoria social com um estatuto próprio, abrindo espaço para a institucionalização da infância, como uma questão da modernidade.

Ainda falando da socialização das crianças. Entende-se que é um processo através do qual os indivíduos aprendem, elaboram e assumem normas e valores da sociedade em que vivem, mediante a interação com o seu meio mais próximo. Esse conceito pode ser abordado tanto a partir da sociedade e dos agentes socializadores, tais como a educação infantil.

Assim, não são os indivíduos que formam a sociedade e nem a sociedade que molda os indivíduos, mas a interação dos elementos sociais. Reconhecer a criança como parte ativa desse processo e entender as implicações desse reconhecimento é o que começa a ser considerado como um campo de estudo, ultrapassando assim os limites tradicionais de investigação da infância que se restringiam aos campos médico da psicologia do desenvolvimento ou da pedagogia.

3 CONCLUSÃO

Deve-se perceber nesta abordagem que mesmo coma consciência de que a imagem da criança enquanto sujeito ativo no mundo, que interage no meio se formando e transformando, é preciso reconhecer que, para chegarmos a essa visibilidade sobre a infância, há um longo caminho que se deve ser trilhado. É possível perceber que é apartir das ações dos adultos que as crianças podem alcançar os valores éticos e morais da sociedade, e uma dessas ações pode ser a de abrir um espaço para se ouvir a criança.

4 REFERÊNCIAS

ARIÉS, Philipe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1981.

FREITAS, Luis C. Teoria Pedagógica: Limites e Possibilidades. São Paulo: Ed. F.D.E., 1995.

Língua Escrita

Prof. Neuzi Schotten

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso Normal Superior (NDF-0081) Fundamento e Metodologia da alfabetização

25/01/07

RESUMO

Sociedades do mundo inteiro estão cada vez mais centradas na escrita, ser alfabetizado, saber ler e escrever tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas. O conceito de letramento, embora ainda não registrado nos dicionários brasileiros, tem seu aflorar devido à insuficiência reconhecida do conceito de alfabetização. E, ainda que não mencionado, já está presente na escola, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar.

Palavra-chave: Ensinar; Aprender; Interpretar.

1 INTRODUÇÂO

Dissociar alfabetização e letramento é um equívoco porque, no quadro das atuais concepções psicológicas, lingüísticas e psicolingüísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita se dá simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita a alfabetização, e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita o letramento. Não são processos independentes, mas interdependentes, e indissociáveis: a alfabetização se desenvolve no contexto por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de atividades de letramento, e este, por sua vez, só pode desenvolver-se no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema grafema, isto é, em dependência da alfabetização, assim dois processos, alfabetização e letramento, são processos distintos; na verdade, não se distinguem, deve-se alfabetizar letrando.

2 A PALAVRA

Ela a palavra é a expressão mais direta da natureza histórica da consciência humana. A consciência se reflete na palavra como o sol em uma gota de água. (VIGOTSKY, 1991).

A língua portuguesa, bem como todas as outras, encontra-se em constante evolução, são criadas palavras para descrever novos fenômenos ou fenômenos já conhecidos que são interpretados de outra maneira, ou de acordo com sua época. É o caso da palavra letramento. Ela apareceu como um complemento para a alfabetização. Embora apareça com freqüência na bibliografia acadêmica, não está ainda nos dicionários. Existem, mesmo, vários livros que trazem essa palavra no título. Mas ela não foi ainda incluída, por exemplo, no recente Michaelis, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, de 1998, nem na nova edição do Aurélio, o Aurélio Século XXI, publicado em 1999.

O conceito de letramento, bem como a nova concepção de alfabetização chegou ao campo da educação e do ensino nos anos 80. No Brasil começou a passar por novos questionamentos, porém desta feita o foco das discussões era a emergência de novas concepções de alfabetização, baseadas em resultados de pesquisas na área da psicologia cognitiva e da psicolingüística que apontavam para a necessidade de se compreender o funcionamento dos sistemas alfabéticos de escrita e de se saber utilizá-lo em situações reais de comunicação escrita, prevenindo-se desde o início da alfabetização o chamado analfabetismo funcional.

Hoje cabe à escola e a sociedade dar a aos alunos oportunidade de conhecê-la e dela usufruir, devem ser priorizados, para as atividades de leitura, Com tempo, a superação do analfabetismo em massa e a crescente complexidade de nossas sociedades fazem surgir maiores e mais variadas práticas de uso da língua escrita. Tão fortes são os apelos que o mundo letrado exerce sobre as pessoas que já não lhes basta a capacidade de desenhar letras ou decifrar o código da leitura. Seguindo a mesma trajetória dos países desenvolvidos, o final do século XX impôs praticamente todos os povos a exigência da língua escrita não mais como meta de conhecimento desejável, mas como verdadeira condição para a sobrevivência e a conquista da cidadania. Foram no contexto das grandes transformações culturais, sociais, políticas, econômicas e tecnológicas que o termo “letramento” surgiu ampliando o sentido do que tradicionalmente se conhecia por alfabetização.

3 CONCLUSÃO

O termo letramento surgiu para designar a parte da alfabetização esquecida pelos educadores, ou seja, a parte social e política. A alfabetização é muito mais que apenas ensinar a ler e escrever. O termo abrange a leitura do mundo e a compreensão de tudo que nos cerca. O aluno deve ser capaz de, através da alfabetização, discernir o mundo ao seu redor e se tornar um agente transformador de sua situação social e política, pois apenas através da alfabetização, uma pessoa se torna capaz de votar corretamente de acordo com seus anseios e necessidades.
Em uma sociedade como a nossa, o mais comum é que a alfabetização seja desencadeada por práticas de letramento, tais como ouvir histórias, observar cartazes, conviver com práticas de troca de correspondência, etc. No entanto, é possível que indivíduos com baixo nível de letramento tenham a oportunidade de vivenciar tais eventos na ocasião de ingresso na escola, com o início do processo formal de alfabetização, junto a ele o ato de interpretar a escrita através da leitura.

4 REFERÊNCIA

VYGOTSKY, A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.